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sábado, 28 de janeiro de 2012

O segredo das partículas entrelaçadas

O SEGREDO DO TELETRANSPORTE






No ano passado um físico austríaco conseguiu fazer um fóton conversar com outro a distância e comprovou que o teletransporte é possível. O truque foi usar um misterioso mecanismo – chamado de entrelaçamento – que liga partículas de luz. Entenda aqui esse enigma, que tira o sono dos cientistas.





O segredo das partículas entrelaçadas

Você com certeza já enfrentou uma espera interminável num aeroporto e sentiu vontade de sumir dali e reaparecer no lugar para onde pretende ir. É o que costuma acontecer em alguns filmes de ficção científica, especialmente na série de TV Jornada nas Estrelas, na qual, volta e meia, o capitão Kirk, protagonista da história, é desintegrado por um feixe de luz e, no momento seguinte, ressurge na superfície de algum planeta exótico.

Se você andava esperançoso com a experiência do físico Anton Zeilinger, pode tirar o cavalinho de baixo do raio laser: o teletransporte obtido por ele, e quase ao mesmo tempo pelo italiano Francesco de Martini, do Instituto Nacional de Física Nuclear, em Roma, é bem mais modesto. “Talvez, dentro de mais uns cinqüenta ou 100 anos, a ciência consiga teletransportar alguém”, diz ele. “As dificuldades práticas são imensas e com certeza não vão ser superadas tão cedo.”

Mas não desanime. O teletransporte já obtido por Zeilinger e Martini é uma assombrosa proeza. Em poucas palavras, o que eles conseguiram foi transferir a inclinação de um fóton, a partícula subatômica de luz, para outro situado a alguns metros do primeiro. Foi mais ou menos como transportar a rotação de um pião para outro pião no quarto ao lado sem que eles se tocassem.

Fótons gêmeos

É estranho, mas não chega a ser complicado. Para começar, um fóton é produzido por uma lâmpada fraca (veja no infográfico ao lado). Em seguida, a partícula é jogada contra um cristal que a divide ao meio, criando dois fótons gêmeos. E aqui entra o mistério do entrelaçamento. Por terem sido criadas ao mesmo tempo, alguma força enigmática faz com que as partículas fiquem ligadas para sempre por uma lei inflexível: se uma deita para a esquerda, a outra no mesmo instante tomba para a direita e vice-versa.

A partir daí tudo fica fácil. Mesmo se as partículas estiverem separadas por milhares de quilômetros, quando se aplica certa energia a uma delas, esta se inclina em uma direção e a outra, automatica e instantaneamente, cai para o lado contrário. Quer dizer: a inclinação viaja, é teletransportada de um fóton para outro. Ninguém sabe explicar como isso acontece. Mas acontece. “De alguma forma, mexer em uma partícula perturba a outra”, afirma o físico experimental Paulo Henrique Souto Ribeiro, que pesquisa o assunto na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “A questão agora é saber de que forma.”



Use a imaginação

Imagine que este cachorro é um fóton, um átomo de luz. Nesse caso, a experiência feita pelo pesquisador Anton Zeilinger, na Áustria, em 1997, consiste no seguinte: ele conseguiu transmitir a mancha branca da testa deste shar-pei para a testa do shar-pei que está na página 61. Com a diferença de que a mancha chega lá com a cor invertida.

É inexplicável. Átomos de luz criados ao mesmo tempo comunicam-se de modo intrigante. Quando você mexe em um deles aqui, o irmão gêmeo responde lá longe. E ninguém sabe como isso acontece.


fonte: http://super.abril.com.br/ciencia/misterio-teletransporte-437676.shtml

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