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segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

A bandeira brasileira - dia 3


Essa bandeira incompleta nas suas extremidades representa o Brasil em que vivemos hoje, um país continental extremamente rico, com uma vocação inata para liderar o mundo nos setores econômico, humanitário e de sustentabilidade,  mas que ainda não consegue prover uma distribuição de renda no mínimo aceitável para seu povo. No Brasil, como no resto do mundo, um pequeno número de pessoas ricas detém  o poder e usando desse poder,  controla e manipula a mente das pessoas que por  falta de tempo, cansaço ou vontade mesmo, não se   informam e não procuram uma vida melhor.  Precisamos ter um país mais homogêneo e democrático, levar educação, saúde e segurança para todo o território nacional, pois todo o povo brasileiro tem o direito de sonhar com um mundo melhor, sonhar com o dia, que todo o Brasil será representado nessa bandeira.

Valdemir Costa 
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domingo, 25 de dezembro de 2022

O Fascismo Nosso de Cada Dia.





Os dois filmes que mesmo sendo obras de ficção tem temáticas bem atuais e admito um pouco delicadas, mas os temas são abordados de forma tão sutil nos dois filmes, que só você sendo muito preconceituoso e um fascista de carteirinha para ver algum mal nas poucas e raras cenas onde a alusão à homossexualidade no caso da animação "Mundo Estranho" da Disney, ou a luta contra os dominadores americanos em "Adão Negro" da DC Comics. Me parece que as pessoas que criticaram essas duas obras cinematográficas, nem as assistiram para analisar e tirar suas próprias conclusões a respeito do assunto. Sendo direto e reto, o que deve ter realmente irritado os minifascistinhas é assistir um desenho da Disney com um protagonista negro, personagens com etnias variadas, não prioritariamente Brancas ou nórdicas e um roteiro voltado para a sustentabilidade, fazendo uma analogia do consumo desenfreado de combustíveis fósseis ser a praga que está matando a gaia, isso no caso da animação da Disney. Já no filme da DC, podemos destacar questões, como o protagonista ser extremamente poderoso, mas não ser um homem branco, o líder da equipe de heróis  ser um homem negro, rico e poderoso, um dos vilões da história ser o próprio, Estados Unidos e o filme indicar claramente que o povo não precisa de um líder escravocrata ou um estado opressor para ser uma grande nação. É pontual, mas essas duas histórias foram extremamente boicotadas pela direita neofascista não só no Brasil, mas mundo inteiro. Isso significa que esse movimento que quer ressuscitar o fascismo e o nazismo na era moderna já está enraizado na sociedade há muito tempo. Esses movimentos neonazistas estão crescendo na mesma proporção em que o coeficiente de inteligência humana diminui e o fanatismo junto a outras provas de existência das partes mais obscuras do ser humano vêm a tona, através das já conhecidas: xenofobia, homofobia, racismo, antissemitismo e outras várias manifestações da maldade vistas tantas vezes na história da humanidade. A luta pela igualdade protagonizada por aqueles que nos antecederam foi pautada na liberdade como norte e bem incondicional para todos, e essas pessoas usaram essa liberdade para cultivar entre elas essas ideologias fascistas. Por muitos anos a sociedade acreditou que esses movimento se dissipariam e ficariam esquecidos nos porões da história, mas como um crocodilo que sobreviveu e cresceu nos subterrâneos da sociedade, ele emerge colossal na pele de falsos moralistas, pseudo-homens de bem, pensadores liberais, ou líderes religiosos, caricaturas que se escondem atrás da máscara de pessoas idôneas, mas vivem à margem da nossa sociedade, e no anonimato da internet elas mostram quem realmente são. Por anos as atitudes e falas desses extremistas foram banalizadas e classificadas como pontuais, hoje sabemos que não são tão pontuais assim, estamos presenciando um ataque sistemático ao estado de direito, os direitos humanos, as conquistas trabalhistas, o espaço ganho pela comunidade LGBTQIA+, a evolução socioeconômica dos povos negros e originários, entre outros avanços. Então quando, vemos uma pessoa criticar um filme por puro preconceito, não é uma atitude isolada, é a síntese de comportamento que vem sendo plantado no subconsciente coletivo de uma parte substancial da população mundial há anos, e a sociedade não percebeu o perigo que representaria o crescimento descontrolado dessas ideologias  para a humanidade.

 Valdemir Costa 


Referencias:

  • sem autor: TÍTULO da matéria. Nome do site, ano. Disponível em: <URL>. Acesso em: dia, mês e ano.

Irene Hernández Velasco: 'Geração digital': por que, pela 1ª vez, filhos têm QI inferior ao dos pais. BBC NEW BRASIL, 2020. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/geral-54736513?utm_campaign=later-linkinbio-bbcbrasil&utm_content=later-11507704&utm_medium=social&utm_source=instagram.>. Acesso em: 25 de dezembro 2022.

ìris Costa: Brasil éo país onde p extremismo de direita mais avcança, aponta estudo. UOL, 2022. Disponível em <https://congressoemfoco.uol.com.br/area/pais/brasil-e-o-pais-onde-o-extremismo-de-direita-mais-avanca-aponta-estudo/>. Acesso em: 25 de dezembro 2022.


Tiago Vieira:Animação da Disney Mundo Estranho é um dos maiores fracassos do ano. Legado Plus,2022. Disponível em:<https://legadoplus.com.br/animacao-da-disney-mundo-estranho-e-um-dos-maiores-fracassos-do-ano/>. Acesso em: 25 de dezembro 2022.



Jersiley dias: Adão Negro: Amado pelo público e odiado pela crítica.RMIX, 2022.Disponível em 26 de outubro de 2022. <https://www.riomaframix.com.br/coluna/jesley/adao-negro-amado-pelo-publico-e-odiado-pelos-criticos/>.Acesso em: 25 de dezembro 2022. 

NOGUEIRA, Oracy. Preconceito racial de marca e preconceito racial de origem. In: Congresso Internacional dos Americanistas, 31., 1955, São Paulo. Anais.do Congresso, 1955.

Políticas de ação afirmativas em beneficio da população negra no Brasil. Um ponto de vista em defesa de cotas. In: SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves ; SILVÉRIO, Valter Roberto (Org.). Educação e ações afirmativas: entre a injustiça simbólica e a injustiça econômica. Brasília, DF: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2003, p. 115-128.

PNUD Brasil. Relatório de Desenvolvimento humano: racismo, pobreza e violência – São Paulo: Prima Página, 2005. 

JACCOUD, Luciana; BEGHIN, Nathalie. Desigualdades raciais no Brasil: um balanço da intervenção governamental. Brasília: Ipea, 2002. 












quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

As Manhas de uma Marinha Muito Mercate.

Esse é o Brasil de hoje, até  a Marinha, uma instituição secular e um bastião da moral e honra das instituições militares brasileiras, foi contaminada com o extremismo que assola o nosso país e o mundo. Não obstante a Marinha que dá uma medalha para o blogueiro Rodrigo Constantino, um homem branco, que apoiou os atos golpistas e é um defensor da volta da ditadura, é a mesma Marinha,  que não reconhece o Marinheiro João Cândido como herói brasileiro. 


 O marinheiro João Candido, que por coincidência, é um homem negro e nasceu na cidade de São João de Meriti, no Estado do Rio de Janeiro, a mesma cidade que eu.  Enquanto estava na ativa ele  recebeu várias promoções por merecimento, fez vários cursos na Marinha Inglesa, que era a mais poderosa e moderna daquela época, tendo um aproveitamento exemplar nesses cursos e treinamentos. Porém é notório que a maior razão para a Marinha Brasileira não reconhecer João Candido como herói é a liderança dele na revolta da chibata, que lhe rendeu  várias punições e sansões durante e após a revolta, que preiteava a abolição do castigo físico à militares da ativa. Podemos então concluir que, enquanto um militar reconhecidamente herói, que defendeu o Brasil como militar, defendeu e sofreu por lutar pelo que ele achava certo e pelo seus companheiros, não tem reconhecida nem mesmo a sua patente de sargento. Uma pessoa que nem mora no Brasil, apoia manifestantes golpistas e nunca defendeu a nação, muito menos os brasileiros, ganha uma medalha. Essa situação exemplifica bem como a luta contra o racismo no Brasil é muito maior que frases e xingamentos em campos de futebol ou em brigas de condomínio.


Referências:

Roberta Jansen, com colaboração de Wilson Tosta : Estadão Conteúdo, 2021
Disponível em: <https://www.google.com/amp/s/amp.bemparana.com.br/noticias/politica/marinha-reage-a-fazer-do-almirante-negro-um-heroi-do-povo-277/>. Acesso em:  15/12/2022.

Fernanda Canofre: Reconhecimento de João Cândido como herói enfrenta resistência da Marinha. Yahoo.com, 2021.
<https://br.noticias.yahoo.com/reconhecimento-jo%C3%A3o-c%C3%A2ndido-como-her%C3%B3i-113900333.html> Acesso em:  15/12/2022.

Sem autor: Marinha se recusa reconhecer ‘Almirante Negro’ um ‘Herói do Povo’. Real time 1, 2021.
<https://realtime1.com.br/comportamento/marinha-se-recusa-reconhecer-almirante-negro-um-heroi-do-povo/> 
 Acesso em:  15/12/2022


CARONE, A Primeira República. 2ª Ed. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1973.

MOREL, Edmar. A Revolta da Chibata. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1986.

SOUSA, Claudio Barbosa de. “João Cândido e a Revolta da Chibata – disputas e memórias”. ArtCultura, Uberlândia, v. 16, n. 29, p. 223-237, jul-dez. 2014



Miami, Constantino recebe medalha da Marinha por "honras ao Brasil" e internautas ironizam: "puxa-saco de Bolsonaro". Brasil 247. 2022.
<https://www.google.com/amp/s/www.brasil247.com/tanostrends/morando-em-miami-constantino-recebe-medalha-da-marinha-por-honras-ao-brasil-e-internautas-ironizam-puxa-saco-de-bolsonaro%3famp> . Acesso em:  15/12/2022.


Tudo sobre Rodrigo Constantino. Na telinha. <https://natelinha.uol.com.br/famosos/tudo-sobre/rodrigo-constantino>. Acesso em:  15/12/2022