Nas estradas
da vida
A vida
passa, eu sou passageiro
Sou veículo
da minha vontade
Carregando
minhas expectativas
Tenho os
dias contados de verdade
Do inicio
ao fim da minha vida
Nada pode
mudar meu destino
Meu
objetivo pertence ao imaginário
Mas o caminho
posso e vou mudar
Reformular
o projeto de todo trajeto
Quantas
vezes forem necessárias
Só limitado
pela minha fé
E os
grilhões da minha consciência
Conduzo
como posso minhas alternativas
Sou um
craque preparado para o olé
Desvio das
curvas e buracos do caminho
Como um
exímio piloto de rali
Um louco
motorneiro, cunduzindo um bonde sem freios, tendo como passageiros
Os insanos
dias dos moribundos vagabundos ricassos moradores das favelas
Falézias
finais dos continentes mentais oriundos
das projeções astrais
Daqueles
pobres mortais que vivem nas esquinas dos bordeis locais.
Sigo na
estrada do tempo, que passa, mas dele não sou passageiro.
Sou mestre
cervejeiro, que mistura sempre os mesmos ingredientes.
Conseguindo
o mesmo sabor, mas agradando a gostos diferentes.
Valdemir costa
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