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terça-feira, 23 de abril de 2024

INTELIGÊNCIA ILEMITADA



INTELIGÊNCIA ILIMITADA.


A inteligência é limitada ou ilimitada, para alguns membros do governo atual ainda é limitada, infelizmente. Mas como assim é limitada sendo que esse governo é melhor que o outro? Realmente, esse governo é muito melhor que o governo anterior, já que os membros desse governo têm sim a mentalidade limitada pela mente mediana Mundial. Porém, eles têm uma abertura que lhes propicia uma visão um pouco melhor da situação do Brasil. Mas não podemos esperar que essas pessoas, que foram formadas nas mesmas faculdades em que os bolsonaristas se formaram, sejam pessoas extraordinárias com atitudes fora da caixinha. Mesmo sendo progressistas, mas ainda sim, pertencem a um sistema que é racista, a um  mundo capitalista, é muito difícil para uma pessoa com mentalidade mediana perceber que suas atitudes estão simplesmente perpetuando esse sistema que está plenamente difundido no mundo inteiro. O presidente Lula, que já está fora da caixinha por ter passado pelo céu e pelo inferno na sua vida,  com a presidência e a prisão entende as nuances das questões referentes à vida no Brasil. Ao exigir de seus ministros mais empenho, na verdade o que ele quer dizer é que os ministros precisam forçar a sua equipe a terem atitudes fora da caixa, a pensar diferente, de forma inovadora e com atitude de vanguarda. Por exemplo, vimos na saúde a ministra Nísia, que é uma excelente profissional gestora e pesquisadora. Mas, de qual cidade ela veio? Ela não sabe o que é viver na periferia, ela nunca viveu na periferia, ela não sabe como as pessoas normais vivem, e isso é muito normal. Então, não adianta ter políticas públicas pontuais, é preciso ter um programa de governo de saúde para o Brasil como um todo, para o  Norte e Nordeste, o Sul, passando pelo Sudeste. Outra coisa, o governo Lula precisa ter atitudes que apareçam, que façam a diferença. O Brasil é um país continental, se você fizer um programa de melhoria da saúde que vai afetar o Brasil inteiro, provavelmente levará muito tempo para conseguirmos ver a melhoria do sistema de saúde por conta da sua grandeza e das diferentes soluções. O governo precisa escolher batalhas para disputar e ganhar essas batalhas. Um exemplo seria escolher os hospitais federais, que são de competência do governo federal, para sua gestão. Transformar esses hospitais em referências nas suas áreas de atendimento e também no atendimento para cirurgias e tratamentos específicos e complexos. Porém, alguns estão sucateados, como o do Rio de Janeiro, que fica em Jacarepaguá. Além do difícil acesso a esse hospital, virou um hospital de elite, só quem não precisa vai naquele hospital. O Brasil tem em média 40 hospitais federais, se o governo criar uma gestão específica para esses hospitais, no âmbito federal, gerenciando tudo que acontece neles, transformando eles nos hospitais de referência, isso vai aparecer para a população, direcionar os casos mais complexos dos Estados para esses hospitais vai melhorar e muito a saúde no Brasil. 










O mesmo caso acontece com o ministério dos povos originários, da ministra Sônia Guajajara. Vemos que muitos postos de saúde indígenas, escolas indígenas estão abandonados. Se o governo federal encampar essa luta, fizer mapeamento de todas as escolas indígenas e todos os postos de saúde indígenas, que não são tantos assim, e transformar esses postos de saúde em referências, no Brasil ficará muito mais fácil do que tentar resolver todos os problemas das populações indígenas espalhadas por nosso enorme país, que tem uma população indígena gigantesca. Isso também pode passar pelo ministério da infraestrutura, que poderia focar em reformar todas as estradas federais do Brasil, pelo ministério da agricultura, que poderia trazer de volta os mercados federais populares, onde teríamos nesses mercados acesso a alimento do estoque nacional da companhia de abastecimento brasileira, para que a população de baixa renda conseguisse acessar esses produtos por um preço mais acessível. O ministério do trabalho podia focar na questão do nível médio e melhorar as condições de salário e trabalho para as profissões de nível médio no Brasil, que são sacrificadas, pois só se leva em consideração as duas etapas do processo operacional e a diretoria operacional, porque é quem produz, e a diretoria é aquela que direciona e manda esse processo, mas quem realmente faz esse processo não dá, é o azeite, é o óleo desse processo e esse no Brasil é muito desvalorizado, o salário de um técnico de nível médio no Brasil é muito baixo, muito menor até do que uma cozinheira, uma costureira, um eletricista ou até mesmo um gari. Não desmerecendo nenhuma dessas profissões, mas o nível técnico e analista precisa ser mais valorizado no Brasil, pois é essa população que realmente gasta, que sustenta o Brasil, não é o Agro, é essa população que faz o comércio funcionar, o serviço funcionar e até manter a produção industrial. 






Então, quando o presidente Lula reclama dos seus ministros, é isso que ele está falando, não está criticando a pessoa, e sim a atitude do ministério como um todo. Ele quer ver o ministério mais envolvido com as questões brasileiras, mais focado em diminuir a diferença entre a população de extrema pobreza e a classe média e rica, esse meio precisa ser atendido. Porque 70% da população brasileira está inserida nesse meio, que não é nem classe média alta nem baixa, tem uma pobreza que é um pobre que produz, que tem filhos na escola, que gasta em shopping, compra carro usado, que vai em restaurantes, em shows e faz viagens curtas. Agir com inteligência é pensar nessa integração do Brasil, pensar em como criar essa ferramenta para integrar esses dois campos, a pobreza e a classe média alta. Porque quem está no sistema de pobreza não vai conseguir chegar rapidamente na classe média, e a classe média não se importa com questões como alimentação, preço de combustível, educação, eles têm condições de resolver. Quem realmente se importa com essas questões é essa classe, esse pobre emergente, que é o que podemos chamar assim, esse pobre que é técnico, que é nível médio, que tem um emprego há muito tempo, que tem um pequeno negócio, que faz o Brasil girar. O Lula está extremamente correto quando ele pensa nessa população brasileira. E os seus ministros e os pseudos especialistas que entram na internet para falar mal do presidente, quando ele chama atenção para essa população, não entendem do Brasil, pensam que entendem do Brasil, mas não entendem. Só quem está nas ruas, quem anda de ônibus, quem anda de trem, quem anda de Uber, sabe como o Brasil funciona, quem viaja do Nordeste ao Sul, passando pelo Centro-Oeste, nas capitais, nos subúrbios, entende como o Brasil realmente funciona, que não é essa teoria de índio na floresta ou tecnologia embarcada como a maioria das pessoas.





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