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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A farsa da falta de alternativas




Carro movido a ar-comprimido chega ao mercadoA farsa  que querem nos empurrar goela abaixo é que só combustíveis fósseis são eficazes, muito pelo contrário, eles são muito ineficazes, poluentes e caros. Temos no mundo várias alternativas razoáveis para eles. O ar é apenas uma, porém a mais viável, pois é o combustível mais abundante na terra. E o mais barato. Qualquer investimento nessa tecnologia seria pouco, pois o retorno seria algo estrondoso. Não precisa ser gênio para entender, nem matemático para fazer os cálculos. O Ar é o um combustível muito mais barato do que qualquer outra coisa que exista no universo. Dado a sua abundância e fácil manuseio. Sem falar que todos os motores e turbinas basicamente são movidos a ar. Quando se explode um combustível fóssil, não é ele que move o pistão e sim a compressão que ele cria na câmara de combustão. Compressão por compressão todo compressor de ar faz. É só calibrar para a pressão que se deseja. A turbina por sua vez é o ar comprimido ou vapor sob alta pressão passando pelas pás. Nada de novo existe nesses processos. Abaixo fiz uma compilação de vários sites com informações sobre veículos movidos ar comprimido, com a intenção de dar veracidade às teorias citadas à cima. 

Carro movido a ar-comprimido chega ao mercado

Redação do Site Inovação Tecnológica - 30/05/2007
Carros a ar comprimido
Estão chegando ao mercado os primeiros carros movidos a ar-comprimido. Pelo menos ao mercado da Índia, onde a MDI International, pertencente a Guy Négre, ex-engenheiro da Fórmula 1, fechou um acordo com a maior fabricante de automóveis do país, a Tata Motors.
Négre é o responsável pelo projeto do MiniCat e do CityCat, dois pequenos veículos com carroceria em fibra de vidro e cujo motor funciona unicamente com o ar-comprimido armazenado em um tanque muito parecido com o tanque de gás natural já largamente utilizado no Brasil.
Enchendo o tanque com ar
A empresa planeja produzir 6.000 unidades do carro a ar já em 2008, em diversas versões. A carroceria de fibra não é o único fator responsável pelo baixo peso do veículo, que viabilizou a utilização do motor a ar: uma tecnologia de multiplexação permite que todos os equipamentos elétricos do veículo sejam acionados por um único fio - microprocessadores identificam quando o comando se refere à lâmpada do pisca-pisca ou ao limpador de para-brisas, por exemplo. Só no chicote elétrico, um dos componentes individuais mais caros de um automóvel, foram economizados 22 quilos.
Os pequenos carros a ar-comprimido atingem velocidades de até 110 km/h, com uma autonomia de 200 quilômetros. O reabastecimento é fácil e rápido, podendo ser feito em poucos minutos em estações dotadas de compressores industriais.
Mas o proprietário também tem a alternativa de recarregar o tanque em casa mesmo, utilizando um pequeno compressor embutido no veículo. Nesse caso, a recarga do tanque leva quatro horas.
A Tata Motors tem uma joint-venture com a Marcopolo, fabricante brasileira de carrocerias para ônibus. Não foram divulgadas informações sobre a possibilidade de que o carro a ar-comprimido venha a ser fabricado no Brasil.







Cadê o carro movido a ar comprimido?

26/03/2010 | 59 Comentários

Antes de me aprofundar, gostaria que você vissem essa pequena matéria do Discovery Channel, e fiquem impressionados com essa tecnologia promissora:
Obs: caso não queiram assistir, podem continuar lendo o post, que logo em seguida eu dou um resuminho sobre as vantagens dele.
Legal né? aposto que você ficou louco para ter uma belezinha dessas em casa. Bye, bye gasolina e viva o motor MDI.
Esse invento já existe há um bom tempo, pelo menos desde de 2003 o carro movido a ar-comprimido é uma realidade, mas Guy Nègre começou a trabalhar nele nos primórdios de 1993.

Diferente de um motor elétrico, do qual um dos maiores problemas é o tempo de abastecimento, o motor de Ar-comprimido pode ser abastecido no mesmo tempo em que se prepara um miojo com o custo de menos de R$ 4,00 para percorrer entre 200/300km. Mas e se não tiver um posto por perto? não tem problemas, como alternativa, o carro tem um pequeno compressor a bordo que permite recarregar entre 3 e 4 horas conectado a rede elétrica.
Devido a ausência de combustão e resíduos, a troca de óleo (1 litro de óleo vegetal) ocorre a cada 50.000km.
A temperatura do ar purificado que sai do escape está entre 0ºC e – 30ºC. Permitindo assim a utilização para o próprio ar condicionado do carro.
Também diferente do motor elétrico, motores de ar-comprimido tem uma vida útil muito maior, e não irão poluir o ambiente como as baterias fazem quando descartadas, e podem até serem reciclados.
Lindo, maravilhoso…mas cadê ele nas ruas?
A previsão de comercialização estava programada para 2010, ou seja, esse ano, porém acho difícil ver um carrinho desses na mão de um consumidor comum até o final de 2012 (e olhe lá ), talvez seja mais fácil ele ter um destino parecido com o que ele teve na frança; virar táxi, ou outro meio de transporte urbano:
Ele também pode ter seu uso muito propagado para uso fechado em empresas de transporte de cargas pequenas e médias, como demonstrado no segundo vídeo.

Mas e o resto da população? como fica?
Não fica.
irei fazer um pequeno copi-cola de uma linda notícia publicada no blog Notícias Automotivas em 31/03/2007:
A Tata Motors e a MDI, empresa que detém a tecnologia do motor de ar comprimido, criado pelo engenheiro francês Guy Négre, chegaram a um acordo. A Tata dará apoio para desenvolvimentos futuros e aprimoramento da tecnologia, e suas utilidades alternativas, além do licenciamento exclusivo para a Tata, na India. A MDI por sua vez, acaba de lançar o projeto: OneCAT. Um veículo urbano 100% a ar comprimido, de baixo custo. Essa tecnologia foi oferecida aqui no Brasil, e pode ser conferida através do site em português: www.motormdi.com
Infelizmente o site brasileiro Motor MDI esta morto, sumiu de uma hora para outra sem mais nem menos, e a Tata nunca mais se pronunciou sobre o desenvolvimento do  seu carro movido a ar, a primeira e a ultima vez que comentaram sobre foi em 2007 e pode ser conferido aqui.
É triste né? Claro que a culpa não é da MDI, o senhor Guy Négre esta louco para ver seu carro circulando por aí e com certeza esta fazendo de tudo para ter seu sonho realizado, mas existe um problema de força maior chamado grandes montadoras e empresa petroliferas. É dificil competir com um mercado que devora qualquer possível ameaça ao seu mercado avassalador, talvez algumas pessoas não saibam, mas o carro elétrico nunca vingou por que foi imposto uma série de obstáculos por parte das montadoras e industrias petroliferas para evitar seu progresso, inclusive existe um documentário muito bom chamado “quem matou o carro elétrico?” que aborda justamente esse tema.
Será que o carro a ar-comprimido terá o mesmo fim?
Acho que não, no caso do carro elétrico a desculpa era sua falta de potência ( o motor MDI tem força ), seu problema com abastecimento e recarga demorada ( praticamente daria para recarregar em qualquer posto um carro a ar), e devido suas sua baterias cheias de compostos químicos e o tempo que levava para carregar seu potêncial de ser ecológico tinha sido colocado em cheque ( o motor de ar-comprimido precisa de muita energia para poder carregar por completo e mesmo se a energia for proveniente de uma usina termoelétrica a poluição gerada é compensada, já que o mesmo também filtra o ar )
Então não tem desculpa para eles fazerem o mesmo que fizeram com o carro elétrico, mas vão fazer o maximo para adiar a fabricação em massa dele.
O outro problema é justamente esse, não se sabe até quando eles vão ficar empurrando o carro a ar-comprimido para a beirada, talvez a www.motormdi.com tenha sumido do mapa justamente por não aguentar a pressão, assim como a www.theaircar.com também sumiu do mapa, mas a MDI continua firme e forte na luta, e espero que continue com essa garra até que esse carro seja uma realidade para todos.
Outras alternativas:
Não sei se é possível, mas espero que tenha um engenheiro de plantão nos comentários para responder minha dúvida “seria possível adaptar um carro comum para rodar com um motor de ar-comprimido?”
Se desse seria uma maravilha né? ninguém iria precisar esperar até lá sabe quando pelo lançamento do carro ar-comprimido e a natureza e seus pulmões iriam agradecer.
vejam esse cara que com jeitinho Brasileiro fez um motor caseiro de ar-comprimido:
Talvez não seja uma realidade tão distante, adaptar carros para rodar com um motor caseiro de ar-comprimido, enfim, lanço o desafio.








586718 5881 it2 Mecânico brasileiro inventa motor movido a ar comprimido!
Esta notícia é do site Terra, e a publicamos aqui para informarmos nossos amigos leitores:

Uma invenção dessa poderia revolucionar a maneira como usamos nossos carros. Ela veio da mente do mecânico Antônio Pedro Dariva, um motor que funciona com ar comprimido. Ele não usa combustíveis e consegue se auto-reabastecer! A uns 25 anos, Dariva teve a idéia de usar o ar comprimido para mover os pistões de um motor. “O motor a combustão funciona por causa do aumento de pressão. Então eu pensei que se usasse outro produto para provocar essa mudança de pressão, seria possivel fazer o mecanismo funcionar, sem jogar mais poluição no ar e sem depender do petróleo”, conta o inventor.
Da idéia inicial até o primeiro protótipo, foram cinco anos. A primeira patente foi obtida em 1994. Mas para chegar no nível atual de eficiência, foi necessário investir tempo e quase todo o dinheiro que ganha trabalhando na oficina mecânica da família, localizada em Vila Velha, região metropolitana de Vitória.
Para aprimorar seu projeto, Dariva, que não tem formação acadêmica, estudou o comportamento dos gases. O motor funciona com ar atmosférico comprimido. Um cilindro, semelhante aos utilizados por mergulhadores, é o “tanque de combustível”. Na verdade, segundo o inventor, o ar comprimido no cilindro serve para dar a partida no motor, que tem a capacidade de devolver ao cilindro 75% do ar consumido.
“Até aqui, chegamos a uma eficiência de 70, 75%. Isso significa que o motor repõe o ar comprimido enquanto funciona, aumentando a autonomia. No futuro, com a utilização de materiais e tecnologias mais avançadas, acredito que vamos poder aumentar isso”, explica Dariva.
Montagem
Todo as etapas do projeto, da concepção à fundição e usinagem das peças, foram executadas pelo mecânico, com a ajuda de alguns amigos. “Sem eles, eu não chegaria até aqui. Teve muita gente trabalhando de graça, de noite, para me ajudar nisso”.

O princípio de funcionamento é aparentemente simples: depois de acionado, o motor recolhe o ar do meio ambiente e o comprime em uma câmara, onde a temperatura chega a aproximadamente 400ºC. Neste momento, o ar se expande, liberando a energia necessária para mover os pistões e fazer o motor funcionar.
Nesse processo, o ar se resfria rapidamente e é expelido a uma temperatura de 10 graus negativos. “Como o ar expelido é mais frio que o ambiente, ele pode ser utilizado como refrigeração do carro e até no ar condicionado. Isso ajuda a proteger a camada de ozônio. Além disso, o motor capta ar quente e poluído e devolve ar frio e filtrado para a atmosfera”, afirma o inventor.
Como não utiliza a queima de combustíveis para gerar energia, o motor a ar comprimido é totalmente não poluente. O óleo lubrificante também tem um rendimento superior, podendo durar até quatro anos, porque não se contamina com resíduos da combustão.
Potência
Dariva já tem dois protótipos prontos, funcionando, que foram apresentados na Feira Internacional de Econegócios e Tecnologias Limpas, realizada no último fim de semana no município de Serra, região metropolitana de Vitória. O primeiro é um motor de 2 cilindros, com potência de 30 HP a 3 mil RPM. O segundo, um motor de 10 cilindros – sendo 8 ativos e 2 para reabastecimento – com potência de 70 Hp a 4 mil RPM.
Ele afirma que um veículo com este motor, utilizando um cilindro de 24 metros cúbicos, igual aos usados por veículos movidos a gás natural (GNV), poderá rodar 350 Km sem reabastecer. “Como ainda não alcançamos 100% de eficiência, depois de um tempo o motor perde pressão e é preciso recalibrar o cilindro”, explica.
Agora, o inventor capixaba sonha com a produção em série desses motores. Para isso, ele criou um empresa, dedicada à captação de recursos para o desenvolvimento de tecnologias ecológicas. “Com a ajuda de investidores, será possível tornar esse sonho realidade”, afirma Dariva.

AIRPOD da MDI na neve:

 

Airpod em mônaco:
como funciona o motor de ar-comprimido
Site mortos:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010170070530
http://acidulante.com.br/tecnologia/cade-o-carro-movido-a-ar-comprimido/
www.patentesonline.com.br/motor-com-uma-camara-ativa-de-mono-e-ou-bi-energia-com-ar-comprimido-e-ou-ciclo-de-39858.html
http://www.noticiasautomotivas.com.br/mecanico-brasileiro-inventa-motor-ar-comprimido/
www.theaircar.com
www.motormdi.com
Fontes:
MDI, Engine Air, Mídia Independente, Inovação Tecnológica, Agrineg, Green Auto Blog, Car Sale









domingo, 11 de dezembro de 2011

AS Vantagens Do Ebook Reader


AS Vantagens Do Ebook Reader:Eu Leio Revolução Ebook"




Procurando por novidades  na internet, me deparei com uma espantosa novidades os e-readers, ou leitores de livros eletrônicos. Numa época em que se fala em sustentabilidade um aparelho que evitará o derrubada de milhões de arvores me parece algo milagroso, os deputados deveriam fazer projetos para que escolas e universidades adotem esse aparelhos, que além de ecológicos são extremante econômicos. Pensando ma desmistificação das particularidades e potencial de desse aparelhinho fiz um apanhado dos melhores artigos que vi e coloquei a abaixo.  

                           O Advento Do Papel Eletrônico

Um leitor eletrônico possui tela de e-ink.

Esse é o ponto chave. E-ink é abreviado do inglês eletronic ink, tinta eletrônica. A tela funciona de forma diferente do LCD, usado por todos os notebooks e maioria dos monitores. Enquanto essas mudam o quadro em média 60 vezes por segundo, as de e-ink só mudam o quadro quando você troca de página. Essa é talvez a diferença principal, veja o que ela acarreta:
Não Cansa
A tela de LCD cansa a vista após um tempo devido à mudança de quadro e iluminação artificial (backlighting). Como as telas dos e-book readers não compartilham de nenhuma das duas características, a leitura no papel eletrônico cansa tanto quanto no papel de verdade.
Não Só Ecológicos: Econômicos
Ler ebooks  em geral, ao invés da versão em celulose, preserva o meio ambiente: evita-se a derrubada de árvores. Mas os ebook readers são ainda melhores que os computadores e celulares no quesito preservação. E-readers praticamente não gastam energia para manter-se ligados, apenas para trocar de página. O consumo de energia nem se compara ao de um celular, por exemplo. Lendo um ebook no celular ou netbook, pode-se esperar que a bateria dure lá umas 8 horas, se muito. Nos leitores eletrônicos, dura semanas. Imagine que a bateria dure por 3.500 trocas de página, metade do que prometem a maioria das fabricantes: você pode ler em média 10 livros antes de precisar recarregar. Quanto tempo você leva pra ler dez livros?



Leia Onde Quiser
São aparelhos muito leves que você leva com você e lê onde bem entender. Pode-se ler na praia numa bela manhâ ensolarada, por exemplo, pois a luz natural só aumenta o contraste e melhora a experiência da leitura, como no papel (e ao contrário do LCD). Só cuidado pra não torrar o bichinho.
Essas são as vantagens dos ebook readers em relação a outros aparelhos eletrônicos. Mas um impresso também oferece esses benefícios. Então, agora vamos comparar o e-reader com livros de papel.
Portátil
Leve toda sua biblioteca em algo menos ou tão pesado quanto um singelo livro. É a vantagem mais óbvia, e mais lembrada, mas que nem é lá essas coisas, dependendo das necessidades do usuário. Tem gente que retruca: pra que eu vou querer milhares de obras se só consigo ler uma de cada vez? Não tiro a razão. Além do mais, não é vantagem exclusiva dos e-readers: celulares e netbooks também são opções bastante portáteis para leitura.
Conforto
Quem acha que livros de papel são campeões absolutos pra leitura na cama, se engana. Com os impressos, você precisa de (pelo menos) duas mãos pra apoiar, manter o livro aberto e passar a página. Os ebook readers mostram só uma página de cada vez, e isso possibilita que você segure e passe de página com apenas uma mão, sem fazer acrobacias. Não precisa da outra pra absolutamente nada. E são leves, como os mais finos livros.
Anotações Sem Compromisso
Se o ereader tem suporte a anotações, cada vez mais comum nos modelos atuais, uma boa vantagem é poder rabiscar e sublinhar o texto todo sem comprometimento ao livro. No livro de papel muita gente acaba não anotando pra não estragar a obra, e eu entendo essa sensação perfeitamente. Mas também acho uma pena perder esse processo interativo e muito válido de tomar notas sobre o que lemos, mesmo nas leituras casuais. Aquela frase célebre que você quer gravar, ou aquela palavra que você não conhece muito bem e quer olhar mais tarde no dicionário.
Por sinal, os aparelhos nos quais se pode anotar costumam ter também dicionário, e isso quer dizer que você pode saber o significado de quaisquer vocábulos imediatamente, ao toque de um botão. Ponto fortíssimo do papel eletrônico.
E daí pra frente eles tendem somente a melhorar, tornando-se mais práticos e acessíveis. Fala-se na convergência, e é bem provável que logo vejamos essas características dos e-readers integradas ao celular, e com tela colorida. Os aparelhos de leitura como os conhecemos podem sumir, mas a tinta eletrônica veio pra ficar.



Como funcionará a tinta eletrônica

   







Foto cedida por E Ink.
Em um mundo cheio de monitores e telas eletrônicas fabricados com cristal líquido, diodos emissores de luz e plasma, você provavelmente não deve achar o papel uma tecnologia revolucionária. A invenção do papel pelos chineses, em 105 d.C., porém, mudou para sempre a maneira como o mundo se comunica. Sem ele, os livros ainda seriam impressos em pergaminhos de seda que somente os ricos podiam comprar, o que fazia com que a leitura fosse um privilégio de poucas pessoas. Olhe à sua volta: seria quase impossível viver um dia sem ter contato com o papel em uma de suas formas. Este ano, de acordo com a Associação Nacional de Comerciantes de Papel da Inglaterra, estima-se que o mundo vai consumir 280 milhões de toneladas de papel. Isso é igual a 56 trilhões de folhas de papel carta (veja esta questão - em inglês - a respeito do peso do papel).
Por cerca dois mil anos, a tinta no papel foi a única forma de exibir palavras e imagens, e ela ainda supera os monitores de computador quando o assunto é portabilidade e preço. Além disso, o papel também não precisa de uma fonte de energia externa. Mas ele tem suas limitações: depois de impressas em um papel, as palavras não podem ser alteradas sem deixar algumas marcas, além de ser difícil carregar um grande número de livros por aí.
Os cientistas agora estão próximos de desenvolver uma tecnologia revolucionária que poderia substituir o papel : a tinta eletrônica. Neste artigo, você vai descobrir como a tinta eletrônica é feita, como vai permitir que você carregue uma biblioteca inteira em um único livro e como pode ser usada para baratear as telas de computador.




Fazendo tinta eletrônica

Duas empresas estão desenvolvendo tintas eletrônicas semelhantes ao mesmo tempo: a E Ink (em inglês), de Cambridge, no Estado de Massachussets, e a Xerox (em inglês), em Palo Alto, no Estado da Califórnia. À primeira vista, uma garrafa de tinta eletrônica parece tinta comum, mas se você olhar mais de perto vai ver algo muito diferente. Os produtos das duas empresas variam um pouco, mas os componentes básicos utilizados por ambas são os seguintes:
  • milhões de minúsculas microcápsulas ou orifícios;
  • uma tinta ou substância oleosa preenchendo essas microcápsulas ou orifícios;
  • chips ou bolas pigmentadas com carga negativa flutuando dentro da microcápsula.
A tinta eletrônica pode ser aplicada nos mesmos materiais que a tinta comum. No caso de um livro digital, as páginas seriam feitas de um tipo de plástico ultrafino. A tinta cobriria toda a página, separada por células como as de um papel quadriculado. Pense nessas células como pixels em sua tela de computador, com cada célula ligada a componentes eletrônicos minúsculos incrustados nessa folha plástica. Esses componentes eletrônicos seriam usados para aplicar uma carga positiva ou negativa às microcápsulas, criando o texto ou imagens desejadas. A Xerox e a E Ink estão usando técnicas diferentes para desenvolver suas tintas eletrônicas. Para ajudar as pessoas a entenderem como a tecnologia da E Ink funciona, a empresa compara os milhões de microcápsulas dentro da tinta a bolas transparentes. Cada uma dessas bolas está cheia de minúsculas bolas de pingue-pongue brancas. Em vez de ar, a bola foi preenchida com tinta azul. Se você olhasse na parte de cima dessa bola de praia, veria as bolas de pingue-pongue flutuando no líquido, o que faria que ela parecesse branca. Mas se olhasse na base dessa bola, ela pareceria azul.
Agora imagine milhares dessas bolas transparentes em um campo, com as bolas de pingue-pongue internas se movendo para cima e para baixo: isso faria o campo mudar de cor. Esse é o princípio por trás do produto da E Ink.



Fotos cedidas por E Ink.
Aqui você vê como os chips de pigmento da E Ink reagiriam às cargas positiva e negativa.


Na verdade, essas microcápsulas têm apenas 100 mícrons de largura, e cerca de 100 mil delas podem ser colocadas em uma polegada quadrada (6,45 cm2) de papel. Em cada uma dessas microcápsulas há centenas de chips menores pigmentados. Nos protótipos, a E Ink atualmente trabalha com chips brancos e tinta azul, mas já está no processo para desenvolver tintas de outras cores, que levariam a telas coloridas.
Quando uma carga elétrica é aplicada às microcápsulas, os chips sobem à parte superior ou são empurrados para a parte inferior. Quando empurrados para cima, eles fazem com que as cápsulas pareçam brancas, e quando são empurrados para baixo, vemos tinta escura. E os padrões escuro e branco podem então ser criados para formar palavras e frases.
A Xerox está trabalhando em sua própria versão da tinta eletrônica, chamada papel eletrônico, que foi desenvolvida pela primeira vez nos anos 70. No entanto, em vez de usar chips com tinta flutuando em um líquido escuro, ela produziu bolas microscópicas que são pretas de um lado e brancas do outro. De forma semelhante à tecnologia da E Ink, essas bolas microscópicas respondem a descargas elétricas, que fazem a bola girar e produzir padrões de branco e preto em uma página. Para poder produzir as páginas dos livros digitais, a Xerox está desenvolvendo folhas de borracha nas quais essas bolas microscópicas estarão suspensas em líquido oleoso.
Um dos obstáculos para o desenvolvimento do livro digital de tinta eletrônica tem sido passar os fios nas páginas para criar uma carga elétrica e, ao mesmo tempo, manter a página fina como o papel. Nesse aspecto, a E Ink saiu na frente ao assinar um acordo com a Lucent Technologies (em inglês), que deu à E Ink o direito de usar os transistores de plástico criados pela Lucent. Esses pequeninos transistores podem ser impressos em uma página para fornecer a carga adequada necessária para mudar as cores dos chips da E Ink.





sos para a tinta eletrônica


O Santo Graal da tecnologia de tintas eletrônicas é o livro digital, que pode imprimir a si mesmo e os leitores poderiam folhear como se fosse feito de papel comum. Um livro assim poderia ser programado para exibir "O velho e o mar", de Ernest Hemingway; depois, quando você tivesse terminado essa história, poderia automaticamente substituí-la fazendo um download wireless do livro mais recente de "Harry Potter" de uma base de dados, por exemplo. Em maio de 2000, o presidente da E Ink, Jim Iuliano, previu que os livros eletrônicos seriam possíveis em poucos anos. A Xerox apresentou planos para inserir um dispositivo de memória na lombada do livro e permitir que os usuários armazenam até 10 livros no dispositivo. Como a tinta eletrônica poderia mudar radicalmente a maneira como lemos livros, ela poderia mudar também a maneira com que você recebe seu jornal diário. Poderia até acabar com a entrega de jornais como a conhecemos. Em vez de entregadores jogando o jornal de suas bicicletas, motos ou pela janela dos carros, uma nova geração de entregadores de jornais simplesmente apertaria um botão em seus computadores, atualizando simultaneamente milhares de jornais eletrônicos toda manhã. Seria como o antigo jornal, com uma diferença: você não teria de se preocupar com a tinta grudando em seus dedos e também eliminaria as pilhas de jornais velhos que precisam de reciclagem.
Antes de desenvolver livros e jornais digitais, a E Ink vai desenvolver telas de exibição eletrônicas para telefones celulares, PDAs, pagers e relógios digitais. Para isso, a E Ink já recebeu apoio financeiro da gigante das comunicações Motorola. As telas de tinta eletrônica teriam muitas vantagens sobre a tecnologia de telas atual, incluindo:
  • baixo consumo de energia
  • flexibilidade
  • legibilidade
A E Ink revelou seu primeiro produto usando a tinta eletrônica em 1999: as telas de grande porte Immedia. Esses sinais gigantes gastam apenas 0,1 watts de energia, o que significa que a mesma energia necessária para ligar uma lâmpada de 100 watts poderia fornecer energia para mil sinais Immedia. A E Ink disse que nos dispositivos eletrônicos a tinta eletrônica usaria de 50 a 100 vezes menos energia do que as telas de cristal líquido, pois a tinta eletrônica precisa de energia somente quando está alterando a imagem. Por essa mesma razão, um livro digital pode exibir o mesmo texto por semanas sem precisar de carga adicional. A tinta eletrônica pode ser impressa em qualquer superfície, incluindo paredes, outdoors, rótulos de produtos e camisetas. As famílias em breve poderão mudar seu papel de parede digital instantaneamente enviando um sinal para a tinta eletrônica pintada nas paredes das casas. A flexibilidade da tinta também tornaria possível desenvolver telas para dispositivos eletrônicos que pudessem ser enroladas.
Outra vantagem que a tinta eletrônica tem sobre as telas de computador tradicionais é sua legibilidade. Parece muito mais com texto impresso e por essa razão é muito melhor para os olhos. No entanto, ambas as empresas precisam melhorar a resolução de seus produtos para que eles sejam viáveis em livros ou outras publicações do mesmo porte. A Xerox já fez telas com uma resolução de 200 pontos por polegada (dpi), que é mais do que o dobro da resolução de uma tela de LCD comum. Os transistores imprimíveis da Lucent devem permitir que a E Ink aumente a resolução de seus produtos para que se assemelhem à resolução de um livro impresso.
Os fabricantes de tinta eletrônica não esperam que as pessoas joguem fora os papéis ou se desfaçam de seus monitores de computador no mesmo instante que esse produto chegar ao mercado. Inicialmente, ela vai continuar a ser utilizada junto aos papéis e outros tipos de telas. Mas, a longo prazo, a tinta eletrônica pode ter um impacto de bilhões de dólares na indústria editorial.




Fonte:
http://eletronicos.hsw.uol.com.br/tinta-eletronica.htm
http://editoraplus.org/blog/ebook-reader-ereader-6-vantagens-papel-eletronico/
Posted by Be Szpilman on nov 5, 2009
http://eletronicos.hsw.uol.com.br/tinta-eletronica2.htm

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